Há muitos anos que o Pedro sonhava com uma pesca aos atuns, não no sistema de "troling", mas à superfície, fazendo spining a partir de um barco. Já uma vez tínhamos feito uma experiência, no Algarve, mais propriamente em Olhão, sem grandes resultados, apesar dele ter pescado um pequeno bonito. Há algumas semanas falou-me no Delta do Ebro, no Mar Mediterrâneo, entre Barcelona e Valência. Nem foi preciso mostrar-me os vídeos promocionais da empresa Deltagamefishing para me convencer. O sítio era convidativo, relativamente próximo, com voos diretos do Porto pela Ryanair (o que significa voos baratos) e o mês de Abril incluía o feriado da Revolução, o que alargava o fim de semana. Os mesmos argumentos convenceram o Ricardo, que assim avançou pela primeira vez connosco numa aventura extra-muros. Em boa hora o fez, pois revelou-se um excelente companheiro de viagem e de aventuras piscatórias!
O mais interessante nesta jornada foi a inclusão de mais cinco elementos que nem conhecíamos pessoalmente. Há já alguns meses que o Pedro tinha travado conhecimento com um amante da pesca, residente em Moscovo, que simultaneamente é um exímio produtor artesanal de poppers e passeantes. É russo, chama-se Slava, e já esteve, por mais de uma vez, nos mais desejados destinos de pesca do mundo, no que toca a atuns e GT`s. Quando em conversa através da net o Pedro lhe contou que ia até ao Delta do Ebro, logo o Slava perguntou se nos podia fazer companhia. E acabou por não ir sozinho... Com ele foram a companheira, Sveta, um casal amigo, Vadim e Nataly, e o inimitável Igor.
Quando chegamos a Valência, depois de um voo que partiu bem cedo do Porto, já os nossos amigos russos estavam em Riumar, prontos para a primeira saída para o mar num dos barcos da Deltagamefishing. Pela nossa parte tínhamos pela frente uma viagem de duas horas e meia até ao Delta do Ebro; eles ensaiavam os primeiros lançamentos no Mediterrâneo, e com sucesso como veremos.
Chegamos ao nosso destino por volta das 13 horas espanholas e na receção dos apartamentos fomos informados que os nossos companheiros de pesca tinham conseguido apanhar um atum rabilho com cerca de 45 quilos! Foi dito e feito e eis que conhecemos físicamente os nossos amigos. Logo ao primeiro contacto, afastamos a ideia preconcebida de que os russos são reservados e frios. Estes eram o oposto. Sem tempo para ensaiar desculpas, ou aceitarem recusas, convidaram-nos para subir aos seus apartamentos para comer qualquer coisa, já que uma hora depois tínhamos de embarcar para nova saída para o mar (a nossa primeira). Comemos uma espécie de canja muito saborosa, com os ovos cozidos à parte e sem massinhas ou arroz. Havia ainda queijo, fiambre e presunto, além de fruta e pão. Para beber água, sumos e muita vodka! Importa aqui dizer que nos entendíamos em inglês e apesar de muitos deles perceberem alguma coisa da língua de Shakespeare, o elemento fulcral do diálogo era a Sveta, fluente em inglês. Foi um lanche rápido, apropriado para quebrar o gelo do desconhecimento.
ADRENALINA A RODOS
O ancoradouro da Deltagamefishing no rio Ebro fica quase junto à foz. Para nós estava destinado o barco “Robalo” e o guia holandês Martin, há mais de dez anos radicado em Espanha e um amante dedicado das artes da pesca. Os russos seguiam noutra embarcação, também com um holandês como guia, e partiram primeiro. Além do guia e do barco, a empresa cedeu-nos também todo o equipamento de pesca: canas, carretos e amostras.
Por falar em amostras, o Ricardo levou consigo algumas amostras da Modern Angler e o Pedro tinha alguns dos “pencils” produzidos pelo Slava.
No entanto, o guia avisou-nos logo à partida que os atuns nos últimos dias só atacavam pequenos vinis, com cerca de 5 centímetros, semelhantes às petingas, o que indiciava que a sua dieta atual incluía quase exclusivamente pequenas sardinhas. Por isto mesmo, as canas já preparadas tinham boiões de água e um tenso com cerca de metro e meio finalizado com a tal amostra de petinga.
Por falar em amostras, o Ricardo levou consigo algumas amostras da Modern Angler e o Pedro tinha alguns dos “pencils” produzidos pelo Slava.
No entanto, o guia avisou-nos logo à partida que os atuns nos últimos dias só atacavam pequenos vinis, com cerca de 5 centímetros, semelhantes às petingas, o que indiciava que a sua dieta atual incluía quase exclusivamente pequenas sardinhas. Por isto mesmo, as canas já preparadas tinham boiões de água e um tenso com cerca de metro e meio finalizado com a tal amostra de petinga.
A tarde estava agradável, com céu encoberto, mas sem vento. Rapidamente chegámos à barra e rapidamente percorremos seis milhas, a distância onde os atuns são mais frequentes. Depois com o motor ao ralenti, e ao sabor da corrente, apuramos a visão para tentar descortinar movimentos à superfície da água ou a deslocação de bandos de aves. A espera não foi longa – os sinais desejados surgiram a algumas centenas de metros e motivaram a primeira descarga de adrenalina, com o barco a disparar a toda velocidade para o local onde diversos atuns afloravam à superfície, enquanto no ar muitas aves voavam num frenesim para mergulharem na água e poderem partilhar da refeição dos atuns. Sem escapatória, muitas pequenas sardinhas terminaram nesse momento a sua curta existência. Quando chegamos a cerca de 30, 40 metros, o barco parou e começamos com os lançamentos. Vimos claramente os boiões e as amostras passarem juntos dos atuns, sem que tivessem despertado a sua atenção.
De todas as vezes fizemos o necessário – colocar as amostras para lá dos cardumes, fazendo-as passar pelo local onde comiam. Sempre sem sucesso…
No outro barco, onde estavam os nossos amigos russos, e que víamos de tempos a tempos, os resultados foram melhores: vários ataques concretizados e dois atuns colocados dentro do barco, para as imprescindíveis fotografias e vídeos, antes de serem devolvidos ao mar. Para que conste os autores das capturas foram o Vadim e o Slava; os atuns pesavam cerca de 45 quilos, um, e 55, o outro.
Apesar desta clara vitória russa, esta jornada de pesca foi para nós de grande satisfação. Não é possível descrever com a intensidade necessária o frenesim que é vislumbrar os atuns em movimento, o arranque do barco a grande velocidade, obrigando-nos a prodígios de equilíbrio, e depois o coração a bater mais forte, enquanto as amostras passam pelo meio dos cardumes de atuns. Adrenalina ao máximo, como documentam as imagens…
CONVÍVIO BEM REGADO
Foram quase seis horas muito bem passadas no Mediterrâneo. Cansados, com fome, mas esperançados em quebrar o enguiço no dia seguinte, regressámos ao apartamento. Depois de um banho retemperador, e quando nos preparávamos para degustar um belo naco de carne, fomos surpreendidos por uma mensagem dos amigos russos – estavam à nossa espera para comermos mexilhões e camarões.
Aceitamos o convite e preparamo-nos para uma curta visita. Puro engano. Ficamos lá até noite alta. Comeu-se bem e bebeu-se melhor. Muita vodka e alguma tequila. Igor foi o mestre de cerimónias. Não se cansou de verter vodka nos nossos copos e até nos ensinou o “segredo” para enganar o álcool – intercalar a bebida com pedaços de várias frutas: melancia, laranja, morangos, tomates… Ele bem o dizia, mas pela sua parte além de beber só pegava nos pedaços de fruta para os cheirar… Este nosso amigo adora fazer estas viagens de pesca, mas no barco faz as vezes de fotógrafo, quando não está a dormir, protegido dos salpicos de água com um balde enfiado na cabeça! Só se levanta quando sai um peixe. Aí não se cansa de tirar várias fotografias com o troféu na sua posse. Para muitos dos seus amigos de Krasnodar, onde vive, é um grande pescador de atuns e outras espécies!
Ao longo da noite ficou no nosso ouvido a expressão “tchu, tchu” usada por Igor para ir vertendo vodka e tequila nos nossos copos. Acompanhada por gestos, queria dizer que era pouquinho de cada vez. Só que foram muitas vezes… Acabamos por resistir bem e não fomos os primeiros a sucumbir!
ATUNS FALHAM ENCONTRO
Deitámo-nos tarde e com receio de que o dia de pesca seguinte fosse prejudicado pelos excessos. Puro engano! Acordamos os três bem dispostos, sem indisposição gástrica, e com fome. Fomos rapidamente à procura de um café e conseguimos tomar um pequeno-almoço convencional, café com leite e pão com manteiga. Ah, e sem vodka…
O dia estava soberbo, com céu limpo e algum vento. Foi por isso que a partida para nova investida sobre os atuns foi marcada para as 12 horas, já que as previsões falavam de vento de leste durante a manhã, o chamado mistral, que condiciona a saída da barra.
À hora marcada as duas equipas estavam prontas. O vento soprava agora de sul com alguma intensidade, como pudemos comprovar durante toda a tarde. O mar tornou-se naturalmente encrespado e dificultou a visualização dos atuns no horizonte. A própria navegação tornou-se mais difícil e cansativa. A expectativa alta que tínhamos do dia anterior rapidamente foi dando lugar ao desânimo. Não vislumbrávamos bandos de aves e só por duas ou três vezes sentimos a adrenalina de partirmos em busca de atuns que tinham aparecido a comer. Muito pouco quando comparado com o dia anterior. Através de comunicações rádio soubemos que o Slava tinha fisgado um bom atum, mas não concretizou a captura porque o peixe tinha-se soltado. Esta ocorrência e a explicação de que o ataque tinha acontecido com uma amostra feita pelo próprio Slava, de cor rosa,fez alterar a estratégia também no nosso barco, com o Pedro a montar uma amostra igual e o Ricardo a experimentar uma das que tinha levado de Portugal.
O resultado, porém, foi o mesmo, até porque com o passar das horas as condições de mar agravaram-se e os chamados “carneiros” na água impediam-nos de descortinar os atuns.
O resultado, porém, foi o mesmo, até porque com o passar das horas as condições de mar agravaram-se e os chamados “carneiros” na água impediam-nos de descortinar os atuns.
Desta vez regressamos a terra, russos e portugueses, sem histórias de pesca para contar, o que prova que não há dois dias seguidos de pesca iguais…
ADEUS E ATÉ BREVE
Regressamos a terra já depois dos russos. Aproveitamos para almoçar um bom bife, quando já passava das 18 horas. Tínhamos novo encontro marcado para o hotel em Valência, onde íamos pernoitar.
Depois de uma viagem de quase duas horas e meia, e de um banho retemperador, descemos ao restaurante do hotel para um último convívio com os amigos russos. Foi tempo de partilhar experiências de pesca e de vida. Slava conhece quase todos os bons destinos de pesca do mundo. Tem um barco em Split, na Croácia. Arrasta consigo os amigos – os que adoram pescar e os que não perdem uma aventura.
Foi uma noite agradável, regada a água, que terminou com um jogo de dominó diferente nas regras, mais complexo, que serviu para cimentar a amizade entre todos.
Em aberto ficaram as possibilidades de novas aventuras de pesca em conjunto. Nos Açores, em Split ou de novo no delta do Ebro, lá para Outubro? Com gente desta tudo é possível!
PS – Muitos amigos que costumam seguir este blogue devem estar agora intrigados com o facto de constatarem que nenhum de nós conseguiu pescar qualquer atum. Isto depois de terem visto uma foto em que eu aparecia a segurar um atum de 40 quilos, sentado na proa do barco da Deltagamefishing.
Pois bem, como a verdade prevalece sempre neste blogue, a referida foto é uma manipulação feita com o “Photoshop”. Uma brincadeira, portanto, para os nossos amigos portugueses e também para Igor. Afinal, a minha cara apenas substituiu a dele na fotografia original. Mas a verdade é que nenhum de nós pescou aquele atum, pois não Igor?
PS2 – Esta crónica tem uma versão em inglês, de forma a que os nossos amigos russos a possam apreciar, depois da necessária tradução da Sveta…
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Tuna, Vodka an "Tchu, Tchu"
For many years,
Pedro dreamed of tuna fishing, not the usual "troling" but using surface lures, spining from a boat. Once already we had made an experience
in the Algarve, more specifically in Olhão, without great results, though he caught
a small “bonito”. A few weeks ago he told me about the Ebro Delta, in the
Mediterranean Sea, between Barcelona and
Valencia. It was not necessary to show me the promotional videos of
Deltagamefishing company to convince me. The site was inviting, relatively close,
with direct flights from Porto by Ryanair (which means cheap flights) and April
included the holiday of the Revolution, which extended the weekend. The same
arguments convinced Ricardo and he advanced for the first time with us on an
extramural adventure. In good time he did, it proved to be a great traveling
companion and fishing adventurer!
The most
interesting on this journey was the inclusion of five elements that we did not
even know personally. A few months ago that Pedro had become acquainted with a
fishing lover, resident in Moscow, which simultaneously is a master artisan
producer of poppers and walkers. It is Russian, is called Slava, and has been
for more than once in the most desirable
world fishing destinations, with regard to tuna and GT`s. When in conversation
through the net Peter told him that he was going to the Ebro Delta, just Slava
asked if we could do company. And finally do not go alone ... With him were his
companion, Sveta, a friend couple, Vadim and Nataly, and the inimitable Igor.
When we
got to Valencia, after a flight that departed early from Porto, our Russian
friends were already in Riumar, ready for the first exit to the sea in one of
the boats Deltagamefishing. For our part we face a trip of two and half hours
to the Ebro Delta; they rehearsed the first releases in the Mediterranean, and
successfully as we shall see.
We
arrived at our destination at about 13 hours Spanish and in the reception of
the apartments we were told that our fishing companions had managed to catch a
bluefin tuna with about 45 kilos! It was said and done and behold physically
met our friends. At the first contact, we move away from the preconceived idea
that the Russians are reserved and cold. These were the opposite. No time to
rehearse excuses or accept denials, invited us to go up to his apartment to eat
anything, since an hour after we had to leave for new outlet to the sea (our
first). We ate a kind of very tasty soup with chicken, with eggs cooked to part
and no small pasta or rice. There was ham and cheese, and fruit and bread. To
drink water, juices and lots of vodka! Important here to say that we understood
in English and although many of them realize something of the language of
Shakespeare, the key element of the dialogue was Sveta, fluent in English. It
was a quick snack, suitable to break the ice of ignorance.
TOO MUCH
ADRENALINE…
The
boathouse Delta Game Fishing on the Ebro river is almost at the mouth. For us
was for the boat "Sea Bass" and the Dutch guide Martin, there are
more than ten years living in Spain and a dedicated lover of fishing gear. The
Russians followed another vessel, also with a Dutch as a guide, and left first.
In addition to the guide and boat, the company also gave us all fishing gear:
rods, reels and samples. Speaking of samples, Ricardo took with him some
samples and Pedro had some of the "Popers" produced by Slava.
However, the guide warned us from the outset that tuna in recent days only
attacked small vinyls, with about 5 centimeters, similar to small sardines,
which also indicated that their current diet included almost exclusively small
sardines. For this reason, already prepared rods had water jars and a tense
about meter and a half finished with this sample of sprat.
The
evening was pleasant, with overcast but windless. Quickly we reached the bar
and quickly traveled six miles, the distance where the tunas are more frequent.
Then with the engine idling, and with the flow we found the view to trying to
figure moves to the water surface or the movement of flocks. The wait was not
long - the desired signals emerged a few hundred meters and led the first rush
of adrenaline, with the boat to shoot at full speed to the spot where several
tunas outcropping on the surface, while in the air many birds flew in a frenzy
dive into the water and can share the meal of tuna. Inescapably, many small
sardines ended at that moment in its short existence. When we got to about 30,
40 meters, the boat stopped and started with the releases. We clearly saw the
jars and samples go together tunas without they had aroused his attention.
These
scenes were repeated several times. The day was exceptional - confided in
Martin tab. In fact, we could witness several groups of tuna to feed themselves
with great voracity, keeping a known strategy: attack the line ends of the
largest specimens are, while the younger and small are sheltered in the middle.
We were therefore able to view tunas about 80, 90 kilos that in his stunts
looked like authentic dolphins!
Every
time we needed - loading samples beyond the shoals, making them pass through
the place where they ate. Always without success...
In
another boat, where our Russian friends were, and we saw from time to time, the
results were better: many realized attacks and two tunas placed inside the boat
to the essential photos and videos, before being returned to the sea. For the
record the authors of catches were Vadim and Slava; tuna weighing about 45 kg
one, and 55 the other.
Despite
this clear Russian victory, this fishing day was for us great satisfaction. You
can not describe the intensity necessary to the hype that is to glimpse the
moving tunas, the boat start at high speed, forcing us to balance wonders, and
then the heart to beat faster, as the samples pass through the shoals of tuna.
Adrenaline to the maximum, as document images...
LIVING WASHED DOWN
Were nearly six
hours passed very well in the Mediterranean. Tired, hungry but hopeful to break
the jinx the next day, we returned to the apartment. After a reinvigorating
bath, and when we were about to enjoy a beautiful piece of meat, we were
surprised by a message from Russian friends - were waiting to eat mussels and
shrimp. We accepted the invitation and prepare ourselves for a short visit.
Pure mistake. We stayed there until late at night. He ate well and drank
better. A lot of vodka and some tequila. Igor was the master of ceremonies.
Never tired of pouring vodka in our glasses and even taught us the
"secret" to deceive alcohol - Interim drink with pieces of various
fruits: watermelon, orange, strawberries, tomatoes... He well said, but for his
part beyond drink only took the pieces of fruit to smell... This our friend
loves these fishing trips, but in the boat is sometimes photographer, when not
sleeping, protected from water splashes with a bucket stuck on his head! Only
rises when you leave a fish. There never tires of taking several pictures with
the trophy in his possession. For many of his friends from Krasnodar, where he
lives, it is a great fisherman of tuna and other species! Throughout the night
was in our ear the words "tchu,t chu" used by Igor to go pouring
vodka and tequila in our glasses. Accompanied by gestures, meant it was little
at a time. But were often ... just for resisting well and we were not the first
to succumb!
TUNNY FAIL MEETING
We lay in the
afternoon and for fear that the next fishing day was impaired by excess. Pure
mistake! We woke up the three well disposed without stomach upset, and hungry.
We were quickly looking for a coffee and we can take a conventional breakfast,
coffee with milk and bread and butter. Oh, and no vodka...
The day was
superb, with clear skies and some wind. That's why the game to new attack on
tuna was scheduled for 12 hours, since the forecasts spoke of east wind in the
morning, called the mistral, which affects the output of the bar.
At the appointed
time the two teams were ready. The wind was blowing south now with some
intensity, as we check all afternoon. The sea became choppy and difficult
course the display of tunas on the horizon. The navigation itself has become
more difficult and tiring. The high expectations that we had from the previous
day was quickly giving way to despondency. Not glimpsed flocks of birds and
only two or three times we feel the adrenaline leave in search of tuna that had
appeared to eat.Very little compared with the previous day. Through radio
communications we knew that Slava had hooked a good tuna, but has not made the
catch because the fish had come loose. This occurrence and the explanation that
the attack had happened with a sample made by Slava himself, pink, did change
the strategy also in our boat, with Pedro to assemble an equal sample and
Ricardo to experience one of which he had taken from Portugal. The result,
however, was the same, because with each passing hour sea conditions worsened
and the so-called "sheep" in prevented us uncover water tunas.
This time we
return the land, Russian and Portuguese, no fishing stories to tell, which
proves that no two days are alike followed fishing...
GOOD-BYE AND SEE YOU SOON
We return the land
already after the Russians. We take for lunch a good steak when it was past 18
hours. We had another meeting scheduled for the hotel in Valencia, where we
would spend the night.
After a nearly two
and a half hour trip, and a reinvigorating bath, we went down to the hotel
restaurant for a last contact with the Russian friends. It was time to share
fishing experiences and life. Slava knows almost all the good world fishing
destinations. It has a boat in Split, Croatia. Brings with him friends - those
who love fish and those who don`t lose an adventure.
It was a nice
night, watered water, which ended with a different domino game in the rules,
more complex, which served to cement the friendship between all.
Open were the
possibilities of new fishing adventures together. In the Azores, in Split or
again in the Ebro delta, in October? With people like this everything is
possible!
PS - Many friends
who usually follow this blog should now be intrigued by the fact that they find
that none of us got any tuna. This after seeing a picture in which I appeared
to hold a tuna 40 kilos, sitting in the bow of the boat Deltagamefishing.
Well, as the truth
always prevails in this blog, that photo is a manipulation made with
"Photoshop". A joke for our Portuguese friends and for Igor. After
all, my face just replaced him in the original photograph. But the truth is
that none of us caught one tuna, isn`t it Igor?
Here it`s proof
that the Portuguese learn quickly!
PS2 - This chronic
has an English version, so that our Russian friends can enjoy, after the
necessary translation of Sveta ...
Belas imagens e convívio salutar.
ResponderEliminarUm dia vamos ter oportunidade de ter um rabilho desses visgado!
Na próxima viagem vamos ver se eu consigo acompanhar-vos uma vez que pescar em Portugal está cada vez mais difícil.
Abraço
Que grande fim de semana, deu para beber uns copos e pescar......Infelizmente nao deu para ir com a malta, mas quem sabe um dia! Resta-me dar os parabens a todos os intervenientes e obrigado por mais um relato 5*. Abraco a todos.
ResponderEliminarRui Urubu
Mais um grande relato, e que imagens fantásticas! Só de ver esses meninos atacarem à superfície deve ter sido uma coisa de outro mundo, pena nenhum ter querido vir posar para a fotografia.
ResponderEliminarFica para a próxima o tunideo, vale sempre pelo convívio, e pelo que é perceptível a companhia foi a melhor.
Com a vodka dos russos, e o boi do Urubu era a cereja no topo do bolo ;) ;)
Abraço a todos e quem sabe um dia havemos de lá voltar todos