Depois da publicação do excelente
“teaser” sobre a nossa viagem aos Açores, coube-me a mim a tarefa de contar as
aventuras e desventuras vividas no paraíso das Flores. Ao contrário do
habitual, em que relatava por cada dia de estadia, desta vez decidi fazê-lo por
temas. Penso que assim é mais fácil para o meu filho Pedro a edição das fotografias
e dos vídeos. Espero que gostem tanto ou mais do que nós destes relatos bem
documentados, que dão a conhecer a lindíssima ilha das Flores, as suas potencialidades
para a pesca desportiva e a qualidade humana dos nossos anfitriões – o sr.
Vasco e o seu filho Diogo. O sucesso desta incursão deve-se em grande parte a
eles. Obrigado por tudo!
I - AS VIAGENS E O
TEMPO
Sempre que planeamos uma
escapadela aos Açores para pescar, vamos com o coração nas mãos por causa do
tempo. É conhecida a máxima que diz que no arquipélago em cada dia se vivem as
quatro estações. Já vimos que é verdade, ou seja que após um período de chuva
intensa pode aparecer um dia radioso. O problema é conciliar esta
instabilidade atmosférica com as condições ideais de pesca no mar. O melhor é
ter fé e confiar que os deuses serão nossos aliados. E têm sido, de tal forma
que o melhor tempo que encontramos foi na primeira viagem ao Faial, que ocorreu
em meados de Outubro...
Desta vez, escolhemos o pino do
Verão, mas no primeiro dia (um sábado) mais parecia estarmos num Inverno
rigoroso – vento forte e chuva incessante e forte; para amenizar o cenário,
apenas a temperatura era agradável, muito menos agressiva que os 37º graus
centígrados que se faziam sentir no Porto!
Impedidos de fazer pesca embarcada, decidimos tentar o spnining de costa. Fomos até Ponta Delgada (nas Flores, para evitar confusões), Fajãzinha e acabamos na Fajã Grande. Pescamos durante duas, três horas, sempre com chuva intensa e algum vento. Não saiu peixe, mas ficamos molhadinhos até... ao tutano!
Por mim dei por concluído o dia de pesca, após um bom jantar, mas o Pedro insistiu já de noite, mesmo em Santa Cruz, a dois passos do hotel e com ótimos resultados – um valente pargo pescado ao vinil!
Impedidos de fazer pesca embarcada, decidimos tentar o spnining de costa. Fomos até Ponta Delgada (nas Flores, para evitar confusões), Fajãzinha e acabamos na Fajã Grande. Pescamos durante duas, três horas, sempre com chuva intensa e algum vento. Não saiu peixe, mas ficamos molhadinhos até... ao tutano!
Por mim dei por concluído o dia de pesca, após um bom jantar, mas o Pedro insistiu já de noite, mesmo em Santa Cruz, a dois passos do hotel e com ótimos resultados – um valente pargo pescado ao vinil!
Nos restantes dias o tempo
começou a melhorar, embora no domingo não tenha sido ainda possível ir pescar
de barco por causa do vento. Nos restantes dias fomos brindados com dias
agradáveis, sem vento, um mar estanhado e temperaturas agradáveis, quase iguais
de dia e de noite. Assistir a um pôr do sol viajando de barco a alta velocidade
entre as ilhas do Corvo e das Flores é um espetáculo inolvidável. Há um
fascínio diferente e até parece que o astro rei insiste em demorar a deitar-se!
Neste apontamento falta falar das
viagens. Desta vez fizemos todos os percursos em aviões da SATA. Viagens
tranquilas, em aviões modernos e recentes, aparentemente com mais espaço entre
os bancos do que noutras companhias. A escolha das Flores implicou uma escala
em Ponta Delgada e um voo num avião mais pequeno para as Flores. A aterragem em
Santa Cruz ocorreu no meio de uma verdadeira tempestade com ventos moderados e
muita chuva, mas foi perfeita apenas com uma travagem de “flaps” bastante forte.
Em suma, a experiência dos pilotos da SATA habituados a pistas reduzidas é uma
garantia de segurança!
(CONTINUA...)
Grandes momentos e grandes filmagens com muita chuva à mistura
ResponderEliminarRelatos com muita emoção.
Venha a parte II :)
Abraço
Relatos nas mãos de profissionais tem selo de garantia e qualidade.
ResponderEliminarImagens editadas com excelência a que o Pedro já nos acostumou.
Ver estas imagens apetece logo ter uma experiência idêntica. Logo vemos o que se propicia no futuro! Sei que vem aí muito mais e confesso: palavras para que? Honestamente sem palavras.
Continuem a brindar-nos com os relatos e imagens que se seguem.
Abraço.
Grande relato, filmagens e fotografias com tratamento spielberg, dá um conjunto imbatível. Desta forma quase se consegue sentir parte das emoções e experiências vividas.
ResponderEliminarAbraço aos dois e penso que possivelmente estamos perante as imagens mais bem tratadas de todas as viagens.
Parabéns.
Abraço
Parabéns pelos relatos!
ResponderEliminarImagens espetaculares que nos fazem sentir, vontade de saltar da cadeira e ir tentar a nossa sorte...
Essa imagem dentro do avião, vá lá que a hospedeira não viu, senão mandava logo desligar o equipamento...:)
Vou continuar muito atento a estes relatos de qualidade!
Forte Abraço
ResponderEliminarBoas Grande Zé..:-) Parabéns pelos vídeos e pelos peixes amigo, um espectáculo de vídeos e de alegria..:-)
Um grande abraço e fico à espera de mais
Luís Malabar