terça-feira, 18 de setembro de 2012

O FRUTO PROIBIDO...

Como muitos de vocês, li com grande agrado e satisfação o relato ontem publicado pelo Sérgio, depois da sua incursão a S. Jacinto. Fiquei literalmente com "água na boca"... E dos pensamentos passei às ações, desafiando o autor a mais uma madrugada, para tentarmos nova pescaria farta... Convite aceite, ambos combinámos a hora para o encontro, sabendo que o terceiro elemento habitual nestas andanças - o meu filho José Pedro - não estaria presente, porque tinha pela frente doze horas de trabalho ininterruptas...
Apesar de dois lapsos de memória, um na viagem, e outro relacionado com os iscos, a verdade é que às sete horas já estávamos no molhe Norte de S. Jacinto. A ação de pesca começou a correr bem logo de imediato, com ataques sucessivos, ainda que muitos não concretizados em capturas. Para quem gosta de pescar, sentir o peixe em grande atividade é já uma excelente recompensa!
O pesqueiro escolhido não foi exatamente o mesmo onde o Sérgio tinha pescado no dia anterior. E por uma razão de força maior - o outro estava já ocupado. E bem ocupado, diga-se, porque as capturas de douradas eram frequentes... Pela nossa parte, e apesar de uma desilusão inicial do Sérgio, conseguimos provar que há pedras melhores do que outras, mas que quando o peixe está com vontade de comer, 30 metros para a frente ou para trás, não fazem uma grande, grande diferença.
O que condicionou - e muito -  a jornada de pesca foi a chegada do encarregado de segurança da obra de ampliação do cais, que está em curso. Com bons modos, mas determinado, lembrou-nos que a pesca estava proibida em todo o molhe, devido às obras, e que tínhamos de abandonar o pesqueiro. Quando esta ordem chegou, estávamos no auge da atividade dos peixes e, em particular, das douradas. No entanto, cientes de que a razão estava do lado do funcionário das obras, lá acabámos por abandonar o local, apesar de ainda faltarem quase duas horas para o final da maré (as melhores, normalmente...)
Confirmou-se, assim, que "o fruto proibido é o mais apetecido", mesmo em questões de pesca...
Este abandono precoce provocou-nos algum desalento, mas como em tudo na vida, teve uma grande vantagem - não houve atrasos nos compromissos que tanto eu como o Sérgio tínhamos agendados para a tarde.
E bem vistas as coisas, seis douradas, alguns sargos e ainda mais choupas, foram um bom pecúlio para pouco mais de duas horas de pesca!


E ficou a vontade de repetir uma nova incursão para aquelas bandas, já na companhia do Pedro, e sem desejar "o fruto proibido"!!!

6 comentários:

  1. Maravilha! Mais uma bela pesca sim senhores!
    Eu mal saí de casa para o trabalho liguei-vos e já estavam a chegar ao pesqueiro... que inveja! :)
    Hei-de lá voltar convosco em breve! ;)
    Parabéns!

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  2. Tem de ser amigo.. temos de lá voltar enquanto a maré é de feição! Vão ficando os relatos das pescarias conseguidas!

    Obrigado Sr.Cruz pela companhia e privilégio de pescar a seu lado.

    Grande abraço.

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    1. Obrigado, Sérgio, pelas tuas palavras. Mas a verdade é que eu é que sou um privilegiado por poder contar com a tua companhia (e claro, com a do Pedro) nestas andanças piscatórias. Sozinho já não me aventurava a ir para as pedras...
      Por uma questão de precaução...

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  3. Parabéns aos 2 meus amigos por mais uma bela investida com sucesso!
    À que aproveitar em lá ir enquanto elas andem lá.

    Forte abraço
    Urubu

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  4. Ora bem 2 grandes pescadores com peixe esfomeado, só pode dar uma farta pescaria.
    Deixam toda a gente com vontade de lá ir e quem sabe repetir a proeza.
    Parabéns aos pela pesca e pelo relato.
    abraço

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  5. Parabéns por mais uma reunião do vosso pessoal. Esse tipo de pesca é realmente praseiroso. Dá muita pica. Abraço. Filipe.

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