Ainda sem gozar férias e a aproveitar cada tempinho livre para pescar, as poucas investidas ao spinning têm sido condenadas ao fracasso.
Hoje a pesca foi outra, foi o regresso às origens. Eu e o Cotinha compramos isco orgânico - bicha de mar e navalha - e resolvemos ir tentar a nossa sorte ao fundo, com as douradas como alvo.
Mal começamos a pescar, os toques sucediam-se. Contudo, o peixe "comia de borla"! Sem saber o que andava por ali a petiscar a navalha nos anzóis 2/0, o Cotinha decidiu iscar com bicha do mar e não tardou nada a ferrar um sarguito e logo de seguida uma bonita dourada.
Mal começamos a pescar, os toques sucediam-se. Contudo, o peixe "comia de borla"! Sem saber o que andava por ali a petiscar a navalha nos anzóis 2/0, o Cotinha decidiu iscar com bicha do mar e não tardou nada a ferrar um sarguito e logo de seguida uma bonita dourada.
Com o Cotinha a dar música de um lado e do outro os anzóis a virem repetidamente limpos, decidi acrescentar às minhas montagens mais um tenso, com linha mais fina e um anzol bastante mais pequeno (nº5). Não tardou a surtir efeito esta mudança e pesquei logo 3 sarguitos quase seguidos.
A manhã estava animada, especialmente para quem já não sentia um peixe há mais de 10 dias!
A cena mais caricata surgiu já a meio da manhã, quando sinto uma pancada violenta, ferro o peixe e aviso logo o meu Pai que tinha uma boa dourada. Aos poucos abeirou-se de nós e deixou-me perto de um ataque de nervos quando reparei que vinha presa não no anzol de baixo (o 2/0), mas no de cima (nº5, com tenso mais fino)! Com todo o cuidado consegui iça-la cerca de 4 metros e mete-la a seco.
É engraçado que tenho pescado sempre as douradas com iscadas generosas de navalha devidamente amarradas e esta tinha sido enganada por 2 pequenas bichas do mar que apenas tapavam um pequeno anzol nº5! Vivendo e aprendendo!
A excepção confirma a regra e lá tive de apanhar mais uma dourada gulosa com uma navalha inteira. Enquanto a pescava, a minha segunda cana quase que ia à água tal foi a violência com que um sargo esfomeado avisou que se tinha ferrado. Com a dourada a meio da subida, só tive tempo de parar de corricar e pegar na outra cana e dá-la ao Cotinha antes que fosse tarde. Foi a maneira do Cotinha ter o prazer de pescar um sargo à homem, já que os que pescou era tudo mikizada! Ahahahah!
No fim da manhã tinhamos uma pescaria agradável: trouxemos 3 douradas acima de Kilo e um sargo e devolvemos vários sarguinhos e um robalo miki.
Já deu para quebrar a grade, apanhar sol e comer bem na companhia do Cotinha que desta vez só lhe serve de consolação ter pescado a maior dourada!