Domingo, bem cedo, na marina da Horta, lá partimos para a primeira sessão de pesca embarcada. O tempo estava de feição, o mar igualmente e só vento soprava com alguma intensidade. Mas a vantagem de pescar numa ilha é que se pode sempre ir para o lado protegido do vento. Foi o que fez o Luís, o nosso “skipper”. Começamos a pescar próximo do aeroporto e apenas os amantes do “jigging”, ou seja, o Pedro, o João e o Rui. O Paulo e eu ficamos a observar o esforço dos nossos companheiros de aventura. E esforço é o termo adequado, porque o jigging é uma modalidade de pesca muito exigente do ponto de vista físico. A maior parte das vezes estivemos a pescar a profundidades médias de 40 metros; o jig com cerca de 200 gramas é deixado cair na vertical e mal toca no fundo do mar começa a a ser recolhido com sacões violentos, na expectativa de atrair peixes pelágicos, como os desejados lírios, ou em alternativa pargos, anchovas ou bicudas. Ao fim de duas horas de jigging já o Pedro tinha uma bela bolha na mão e quanto a ataques apenas um e para o João, que acabou por pescar a primeira bicuda. O Luís disse então que tanto eu como o Paulo podíamos pescar ao fundo com sardinha, mesmo continuando o barco à deriva...
Dito e feito. Fizemos os primeiros lançamentos e pouco depois saquei um belo exemplar de rocaz, com cerca de 3 quilos, a que se seguiram mais exemplares para todos os pescadores, que acabaram por seguir o nosso exemplo e começaram a pescar ao fundo. Sairam um pargo, garoupas e o Pedro perdeu aquilo que parecia ser um encharéu, porque a linha se enredou noutra montagem... Foi pena.
A pesca estava interessante, mas a verdade é que o objectivo era apanhar exemplares pelágicos ao jigging ou ao spining. Por isso, ao fim da tarde, os três especialistas voltaram à acção, mas sem que alguém tivesse repetido o feito do João.
Com tantas tentativas e mudanças de pesqueiros, acabamos por regressar à marina da Horta já com o sol a pôr-se no horizonte. Foi, por isso, com satisfação que ouvi o Pedro propôr ao Luís que a saída de segunda-feira fosse feita após o almoço e se prolongasse mesmo depois de estabelecida a noite. Tinhamos assim algumas horas para descansar e a esperança de que o pôr-do-sol fosse mais produtivo em termos de pesca.
"perdeu aquilo que parecia ser um encharéu, porque a linha se enredou noutra montagem... "
ResponderEliminarAlém de sortudo esse "Pequeno" é "invejoso"... Como já tinha o seu troféu, tratou logo de atrapalhar a pesca dos outros... Bandido...LOL
O mitra ganhou outra vez...
Abraço.
Zeca Santos.
Mais um grande relato à Zé Pedro!!! Continuação, Grandes Amigos. Cabé
ResponderEliminarMuito bom, e com o King a brilhar...ololol
ResponderEliminarSei que dá trabalho, mas um vídeo e umas fotos ajudavam a acalmar esta "fomeca" causada pelo relato da pescaria...ololo
Abração
Xinante Atmosférico
Só vos digo que fiquei maravilhado com os vídeos!!! Pena foi não terem feito grandes pescarias, que demonstra pertencerem à "Classe Gradeira" cá do burgo eheheheheheheh. Grande abraço, e apareçam Domingo 31, para uma Tertúlia. Cabé
ResponderEliminar