Minutos antes de pisar o solo Faialense, enquanto o avião se preparava para fazer à pista, tive uma visão fantástica: por entre os novelos de algodão em rama irrompia o cume do Pico (Piquinho) imponente, como se de um castelo de um conto de fadas se tratasse. Foi o sinal que o nosso destino estava mais perto que nunca.
Após uma viagem muito agradável (mesmo para mim que abomino aviões) com ponto de partida no Porto e com escala em Lisboa, sentimos a primeira turbulência. Felizmente foi curta, mas longa o suficiente para me deixar as mãos suadas e o coração taquicárdico. Acabavamos de “furar” o manto de nuvens que nos limitava a visão. Desde esse instante, a nossa linha de horizonte era bela. Em frente à Ilha do Pico, que já antes mostrara o ponto mais alto de Portugal, encontrava-se a Ilha Azul – O Faial! Entre as duas Ilhas o Canal que já dera nome a um livro de Vitorino Nemésio – “Mau tempo no canal”. Desta feita, nem o clima nem o mar fizeram jus ao título do referido romance. Felizmente! Tivemos mesmo muita sorte, pois dias antes da nossa chegada tinha passado uma tempestade pela Ilha com registos de ondas de 8 metros!
Chegados ao Hotel do Canal, separado apenas por uma rua da Marina da Horta, arrumamos as malas no quarto e fomos conhecer pessoalmente a Susana e o Luís da empresa Faial Terra Mar. Já tínhamos ficado muito bem impressionados através dos contactos estabelecidos previamente com vista à pesca embarcada e ao conhecê-los reforçamos essa ideia. Um casal super simpático, hospitaleiro, profissional, sempre disponíveis para ajudar. E ajudaram de que maneira! Não só nos dois dias em que pescamos no alto-mar, mas também nas dicas que nos deram para a pesca apeada na costa. Foram, acima de tudo, dois bons amigos que fizemos.
Almoçamos e fomos calmamente passear de carro pela costa Sul, rumo ao Porto do Varadouro. Ficaram-me na memória as palavras do meu Pai: “o azul do céu aqui funde-se com o azul do mar”. A água do mar é de um azul tão puro, tão limpa e cristalina que permite ver o fundo, mesmo quando os spots menos profundos têm uns bons 6 ou 7 metros. Além disso, como o porto onde começamos a pescar tinha piscinas naturais, cheguei a pensar que o azul celeste da água no local resultasse de um fundo em cimento pintado de azul… mas estava enganado, era mesmo a cor natural da água! Lindo!
Após uma viagem muito agradável (mesmo para mim que abomino aviões) com ponto de partida no Porto e com escala em Lisboa, sentimos a primeira turbulência. Felizmente foi curta, mas longa o suficiente para me deixar as mãos suadas e o coração taquicárdico. Acabavamos de “furar” o manto de nuvens que nos limitava a visão. Desde esse instante, a nossa linha de horizonte era bela. Em frente à Ilha do Pico, que já antes mostrara o ponto mais alto de Portugal, encontrava-se a Ilha Azul – O Faial! Entre as duas Ilhas o Canal que já dera nome a um livro de Vitorino Nemésio – “Mau tempo no canal”. Desta feita, nem o clima nem o mar fizeram jus ao título do referido romance. Felizmente! Tivemos mesmo muita sorte, pois dias antes da nossa chegada tinha passado uma tempestade pela Ilha com registos de ondas de 8 metros!
Chegados ao Hotel do Canal, separado apenas por uma rua da Marina da Horta, arrumamos as malas no quarto e fomos conhecer pessoalmente a Susana e o Luís da empresa Faial Terra Mar. Já tínhamos ficado muito bem impressionados através dos contactos estabelecidos previamente com vista à pesca embarcada e ao conhecê-los reforçamos essa ideia. Um casal super simpático, hospitaleiro, profissional, sempre disponíveis para ajudar. E ajudaram de que maneira! Não só nos dois dias em que pescamos no alto-mar, mas também nas dicas que nos deram para a pesca apeada na costa. Foram, acima de tudo, dois bons amigos que fizemos.
Almoçamos e fomos calmamente passear de carro pela costa Sul, rumo ao Porto do Varadouro. Ficaram-me na memória as palavras do meu Pai: “o azul do céu aqui funde-se com o azul do mar”. A água do mar é de um azul tão puro, tão limpa e cristalina que permite ver o fundo, mesmo quando os spots menos profundos têm uns bons 6 ou 7 metros. Além disso, como o porto onde começamos a pescar tinha piscinas naturais, cheguei a pensar que o azul celeste da água no local resultasse de um fundo em cimento pintado de azul… mas estava enganado, era mesmo a cor natural da água! Lindo!
Alegremente integrados naquele cenário, começamos a pescar: o meu pai à bóia com amêijoa e eu ao spinning. As capturas e libertações sucediam-se à bóia. Enquanto isso, avistava algumas perseguições às minhas amostras, que teimavam em desistir a meio. Troquei de cores e de tipos de amostras e nada. Mudo de spot e volto à obrigatória Angelkiss. Confirmo que esta sardinha parece universalmente eficaz: cai na água, uma ou duas maniveladas e pancada leve, mas certeira. Era a minha primeira captura em solo Açoreano: uma Garoupa pouco maior que a amostra, mas muito voraz.
Cientes de que o spot era valioso e que a excelente hora do pôr-do-sol ainda estava para chegar, mesmo assim demos a pesca por encerrada, já que queríamos ver o jogo do FCP na televisão. Uma opção mais tarde justificada pelo excelente resultado obtido!
Deitamo-nos cedo e adormecemos rapidamente tal era o cansaço da viagem após as poucas horas de sono do dia anterior. Muita energia seria necessária para os dias vindouros!
Isso só foi o estágio para no dia a seguir ires dar neles.LOL
ResponderEliminarLindos spots amigo e viva o nosso FCP.
Abraço
Rui
Sim... e tudo isto era só o começo...aliás um belo começo, porque estes amigos conseguiram com mais de 1 mês de antecedência, acertar em 4 dias com tempo fantástico, e isto no meio de duas tempestades atlânticas....sensacional....
ResponderEliminarFoi um grande chouriço sim senhor! :)
ResponderEliminarQue belo local...magnifico...e que começo!!!
ResponderEliminarExcelente reportagem, com as indispensáveis fotos que nos fazem sentir alguma pena de não ter participado nesta aventura!
ResponderEliminarAbração aos dois!
Atmosférico